Elogie-se! Por favor, elogie-se! A crítica destrói a auto-estima e o elogio levanta. Então elogie-se o mais que puder, dizendo como você faz bem aquilo que faz.
Não desvalorize os pequenos avanços, as conquistas quase imperceptíveis em nome dos grandes feitos e vitórias que você fantasia como possíveis.
Você deve conhecer pessoas que parecem ter um compromisso com a infelicidade. Muitas se recusam a investir qualquer esforço para criar uma vida melhor porque, por razões provavelmente originadas na infância, não se sentem merecedoras.
Se for esse o seu caso, comece a investir para mudar a situação. Ame-se, e não dependa de ninguém para lhe dizer se você merece ou não as coisas boas da vida. Você não é mais uma criança que precisa de um adulto para alimentá-la, você é capaz de buscar seu próprio alimento.
Para ajudar na sua reflexão, gostaria de fazer algumas perguntas. Leia cada uma delas e procure responder. Se não tiver uma resposta para alguma, passe adiante e volte mais tarde para revê-la.
Responda o mais espontaneamente possível. Se você está lendo esta postagem é porque deseja realmente alcançar a felicidade e percebe que para isso tem que se amar. As perguntas vão ajudar nesse caminho.
A que você tem direito?
Você tem direito ao amor e aproveita tudo o que a vida lhe oferece de bom? Por quê? Ou você pensa profundamente que não tem direito a nada?
A que você atribui esse pensamento? Você quer se livrar dele? Quer colocar outro no lugar? Qual é o pensamento que você quer colocar no lugar desse?
Lembre-se pensamentos não são coisas objetivas e podem ser mudados.
O que é que você quer mas não está tendo? Reflita sobre isso, procurando descobrir clara e especificamente o que deseja.
O que era preciso fazer para ter merecimento na sua infância?
Quais eram as regras que diziam que você não merecia? Qual foi a mensagem que recebeu quando criança? Seus pais achavam que você merecia coisas boas? Ou tinha que ter sempre o primeiro lugar na escola para merecê-las? E o que acontecia quando você fazia algo errado?
O que é que você acha de si mesmo? Você realmente sente que merece amar-se? Você se sente uma pessoa suficientemente boa, esperta, bonita, brilhante, etc? Qual é o obstáculo para que você sinta que tem direito? É porque não alcançou sucesso na vida? Não ganhou bastante dinheiro? Nunca teve projeção especial? Não atingiu a perfeição com que sonhava?
O que é que faria de você uma pessoa realmente com direito ao amor? E as últimas questões são: para que serve a vida? Qual é o sentido da sua vida? Você tem consciência dela?
Você sabe que está por um motivo. E esse motivo não pode ser ter um carro novo todo ano, ganhar concursos de beleza, sair nas colunas sociais.
Todos nós viemos ao mundo com o objetivo de crescer no amor. É esse o seu objetivo? O que você se dispõe a fazer para alcançar seu objetivo maior?
Você se dispõe a fazer afirmações? E visualizações?
Se for preciso buscará uma terapia?
Deseja abandonar os ressentimentos e perdoar as pessoas?
Pretende fazer relaxamento e meditação?
Que esforço você se dispõe a fazer para mudar sua vida?
Responda a essas perguntas sentindo-as como uma forma amorosa de ajuda, não como um interrogatório.
E lembre-se que estamos trabalhando para o nosso auto-conhecimento, então um passo de cada vez, se for preciso voltar ao primeiro passo e recomeçar, não desanime, uma vez iniciado o processo, você já está no caminho de se tornar uma pessoa que se ama de verdade.
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